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‘Dica de Série’: Geek Girl é a mais recente aposta da Netflix

⟳ 1 minuto de leitura ⟲  A Netflix segue investindo nas séries para o público infanto-juvenil como ‘Minha Vida com a Família Walter’ e ‘Com Carinho, Kitty’. A mais recente aposta é ‘Geek Girl’ . A série lançada em 30 de maio chegou a ultrapassar ‘Bridgerton' no Top 10 e tem se mantido no ranking desde sua estreia. ‘Geek Girl’ é uma série de televisão britânico-canadense baseada no romance homônimo de Holly Smale, lançado em 2013, fazendo parte de uma coleção de quatro livros. A primeira temporada tem dez episódios e é protagonizada pela atriz britânica Emily Carey  que ganhou reconhecimento com a jovem Alicent Hightower na primeira temporada de 'A Casa do Dragão' (House of The Dragon).  'A Casa do Dragão'  Leia também: Iniciadas as filmagens da segunda temporada de ‘Maxton Hall: Um Mundo Entre Nós’ Na trama, ela dá vida à Harriet Manners, uma adolescente que vive na base da pirâmide social do colegial por ser desajeitada e por ca

'A Casa do Dragão': a próxima geração de Targaryens no centro da guerra civil


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"Quando meu dragão Moondancer apareceu na tela, eu apenas gritei na frente de todos os meus colegas. Não tive calafrios", diz a atriz Bethany Anthonia, intérprete de Baela Targaryen. Essa declaração da atriz mostra o que se esperar no segundo ano dos show. 



Se a primeira temporada acompanhou as duas amigas Rhaenyra (Emma D'Arcy) e Alicent (Olivia Cooke), que se afastaram pelo difícil convívio e as expectativas na sucessão ao Trono de Ferro, no centro da segunda temporada, não está apenas um confronto entre elas, mas, também, a luta da próxima geração de Targaryens.



"'As crianças', como as chamo, filhos de Alicent e Rhaenyra, ocupam o centro do palco neste conflito. Colocamos muito foco neles e em suas histórias, porque realmente se torna sobre eles", diz o showrruner Ryan Condal. "As crianças estão muitas vezes condenadas a lutar contra as guerras dos pais. Há muitos exemplos de conflitos geracionais acontecendo no mundo. À medida que você passa pelas gerações, isso só piora e aumenta". 



É o caso dos jovens do Team Black (apoiadores da Rainha Rhaenyra) e do Team Green (apoiadores de Alicent e seu filho Rei Aegon II). Para Rhaenyra, isso inclui o seu filho mais velho, Príncipe Jacaerys "Jace" Velaryon (Harry Collett) e as duas filhas de seu tio-marido Príncipe Daemon (Matt Smith) com sua falecida primeira esposa: Baela (Bethany Antonia) e Rhaena (Phoebe Campbell). 

Quanto a Alicent, tem seus três filhos com o falecido Rei Viserys (Paddy Consedine): o filho mais velho, o Rei Aegon II (Glynn-Carney), o segundo filho Príncipe Aemond (Ewan Mitchell) e a irmã-esposa de Aegon, Rainha Helaena (Phia Saban).



Os orgulhosos jovens apoiadores de Rhaenyra 


 

"Do ponto de vista de Jace, é a guerra de Jace agora", diz o ator Collett. "Porque ele perdeu o irmão [Lucerys] por causa disso. Ele é um dos personagens que realmente quer estar na guerra." Embora Rhaenyra seja o condutor dos exércitos dos Negros, Jace, agora 'Príncipe de Dragonstone', pode ser seu lutador mais importante. O personagem de Harry Collet está ansioso para provar a si mesmo como um Targaryen de verdade. E é ele o responsável por trazer para sua mãe uma das maiores forças de Westeros, o local lendário de Game of Thrones: o Norte. Ou seja, a Casa Stark.



"Na segunda temporada, a família já foi dividida e espalhada aos quatro ventos", diz Condal. "As pessoas têm que procurar o apoio dos outros senhores do Reino e descobrir quem está em qual time. É bom porque, em vez de apenas introduzir dezoito novos personagens, seguimos personagens que já conhecemos indo a esses novos lugares e conhecendo novas pessoas".



No final da primeira temporada, enquanto seu irmão Luke (Elliot Grihault) foi enviado no seu jovem dragão Arrax para Ponta Tempestade em busca do apoio da Casa Baratheon e, infelizmente, encontrou a morte nas mãos de seu tio Aemond, Jace foi enviado por sua mãe para Winterfell para se encontrar com o enigmático Lorde Cregan Stark, que será interpretado por Tom Taylor. 



"Filmamos em estúdio, então não estava realmente frio. Havia muita neve falsa, no entanto", diz Collett sobre a jornada de Jace para o Norte. No encontro entre Jace e Cregan Stark, o público terá a oportunidade revisitar um grande cenário da série 'Game of Thrones': A Muralha. "Ver A Muralha pessoalmente foi surreal", diz Collett. "Acho que os fãs vão adorar ver Jace em Winterfell com Cregan".



Enquanto Jace está fora para conseguir o apoio dos Starks, as outras duas jovens apoiadoras de Rhaenyra estão em Pedra do Dragão tentando encontrar seu lugar nesta guerra. As irmãs Baela e Rhaena foram introduzidas na metade da primeira temporada do show como filhas de Daemon Targaryen e Laena Velaryon (Nanna Blondell). Com seu pai e avós maternos (Corlys Velaryon e Rhaenys Targaryen) ligados à causa de Rhaenyra, elas estão totalmente comprometidas com a guerra, mas ainda têm alguma história estranha para trabalhar.



"Há um pouco de tensão por causa de suas criações separadas", diz Campbell. "Baela foi criada com a avó e o avô e eu fui criada com minha madrasta [Rhaenyra] e meus meios-irmãos. Rhaena sente muito ressentimento lá". Bethany acrescenta: "Para Baela, esta guerra criou um sentido frenético de urgência e lealdade familiar. Ela teve que crescer muito mais rápido do que o previsto".




Leia também: 'A Casa do Dragão': a troca de poder entre Rhaenyra e Alicent na segunda temporada 



Os perigosos jovens apoiadores de Alicent 



"Não há lado 'certo' na Dança dos Dragões", como diz Condal: "Há heróis e monstros que vestem verde e heróis e monstros que vestem preto em igual medida". Ainda assim, mesmo os heróis e monstros vestidos de verde nesta história estão bem cientes de que a maioria dos fãs tomou um lado, e não é deles.



"Todas essas pessoas que escolhem o Team Black estão me deixando louco", diz o ator Glynn-Carney. "Parem de ser tão chatos! Você precisa de um pouco de tempero em sua vida. Você precisa de algum perigo. Você precisa de alguma traição. Você precisa de alguma vilania".



No entanto, traição e vilania são o nome do jogo para o Rei Aegon II na segunda temporada da série. Apesar de ter sido nomeado Aegon em homenagem ao próprio Conquistador de Westeros, o Rei Viserys não tinha projetos reais quanto a poder para seu filho. Aegon estava tão confortável com Rhaenyra sendo a herdeira escolhida por Viserys que ele foi literalmente arrastado por seu irmão mais novo Aemond para sua própria coroação, sendo repreendido por sua mãe Alicent.



Agora que a coroa está na cabeça de Aegon II, ele passou a gostar do poder trazido por ela. "Ele está em um ponto agora em que realmente acredita que deveria ser o rei, que o pai estava apenas tendo um momento senil quando disse que Rhaenyra deveria ser sua herdeira. Acho que ele acredita plenamente nisso".



Com Aegon II no Trono de Ferro, levando o nome, a coroa e a espada valiriana do Conquistador, símbolos do Governador dos Sete Reinos, os Verdes já davam essa guerra por encerrada. Mas, além da Rainha Dragão, o Rei Usurpador pode ter que se preocupar com um outro dragão dentro de sua casa: seu irmão mais novo, o Príncipe Aemond. 



"Embora Aemond seja o segundo filho, ele acha que deveria ter sido o primeiro", diz Mitchell. "Aegon desperdiçou sua herança, enquanto Aemond vivia com os Mestres, treinou com Sir Criston Cole e se tornou o pior homem do pátio da Fortaleza Vermelha".



Ele tinha o seu tio o Príncipe Daemon como seu herói. Agora, Aemond o tem como inimigo declarado e o homem a ser superado. Sobrecarregado com o conhecimento de que provavelmente nunca será rei, Aemond buscou uma nova maneira de se inserir na história de sua família: ele é o montador de Vhagar, a maior e mais poderosa dragão da Casa Targaryen, que participou de mais de cem batalhas, principalmente, as da conquista de Westeros, sendo a montaria da Rainha-irmã Vysenia.



"Uma das primeiras coisas sobre as quais falamos nos estágios de desenvolvimento de Aemond foi a lenda do ciclope na mitologia grega", diz Mitchell. "Como ele trocou um dos olhos por Hades para ver o dia em que morreria. O que isso faria com uma pessoa para possuir esse grau extremo de autocerteza e crença? É assustador, sabe. Aemond me assusta".



A mitologia grega é uma forte influência na série, com Condal apontando o poeta Homero como um exemplo de como se sente ao injetar humanidade em personagens retratados apenas por narradores no livro 'Fogo e Sangue' de George RR Martin, como na terceira irmã Targaryen do Verdes. "É complicado para Helaena porque ela tem esse tipo de aspecto de Cassandra. A maldição é que ninguém nunca vai acreditar nela", diz Saban.



Como uma "sonhadora" Targaryen dotada de uma visão aparentemente sobrenatural, Helaena entregou alguns pontos da trama com suas divagações ociosas na primeira temporada. Infelizmente para a personagem, há um evento chegando na segunda temporada que nem mesmo ela viu chegar. E como o Casamento Vermelho, é um evento de Game of Thrones tão terrível que os fãs deram um nome para ele: 'Sangue e Queijo'.



"Lembro-me de ler e pensar 'George meio que se superou em sua própria escrita' em termos de encontrar as profundezas terríveis de certos personagens", diz Condal sobre o momento que será retratado na segunda temporada. "Não é uma boa história", acrescenta. "Assim como em Game of Thrones, há momentos de verdadeira esperança e humanidade que brilham através da desolação. Mas é quase a desolação que faz essas coisas no trabalho valerem a pena."



📍A primeira temporada de 'A Casa do Dragão' (House of thr Dragon) está disponível na Max.

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