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Destaques

'Guerra Culinária' | Competição com 100 chefs de cozinha no reality sul-coreano

  ⟳ 1 minuto de leitura ⟲ A série 'Guerra Culinária' (Culinary Class Wars) é um reality show sul-coreano no qual 100 chefs de cozinha competem divididos entre os “Colheres Pretas” e os “Colheres Brancas”. A principal intenção da competição é descobrir novos talentos e mostrar se a fama realmente faz a diferença na hora de definir quem sabe elaborar o melhor prato. Oitenta são cozinheiros desconhecidos, donos de restaurantes locais, os "Colheres Pretas", que enfrentam 20 chefs renomados da Coreia, os "Colheres Brancas", sendo julgados por Paik Jong-won,um chef popular e premiado, que é sempre chamado para julgar realitys gastronômicos na TV, e Ahn Sung-jae, responsável pelo Mosu Seoul, restaurante de três estrelas Michelin (premiação máxima na culinária mundial).   O prêmio para o vencedor é de 300 milhões de wones (equivalente a US$ 225.000). A série é divertida, envolvente, tensa, intrigante e com pratos deliciosos, bela direção de arte, bela fotografia

‘Chinga’: o episódio de Stephen King para a série ‘Arquivo X’


⟳ 2 minutos de leitura ⟲




Os livros de Stephen King, o Rei do Terror, fazem sucesso há muito tempo e, apesar de haver algumas adaptações ruins de seu trabalho, trazer as suas páginas para a tela tem sido frequentemente um deleite, principalmente, nos últimos anos.

Se atualmente King continua sendo um nome muito respeitado, nos anos 90 tê-lo querendo escrever o roteiro de um episódio para sua série era o sonho de qualquer showrunner. E, neste caso, o felizardo foi Chris Carter, o criador da série ‘Arquivo X' (The X Philes).

Stephen King escreveu o roteiro do décimo episódio da quinta temporada da série Sci-Fi, intitulado ‘Chinga’ (Feitiço) que foi ao ar em 8 de fevereiro de 1998. Este é um episódio independente, um chamado ‘monstro da semana’, que pode ser assistido sem ter conhecimento da mitologia do show. Ele não chega a ser um clássico como o polêmico ‘Home’, mas tem o toque de terror do autor.



‘Chinga’ é focado em Scully (Gillian Anderson) que tira alguns dias de folga e vai para Ammas Beach, em Maine. Lá ela entra em um caso no momento em que chega à cidade. Vários clientes e funcionários de um supermercado estão sangrando devido a automutilação em massa. Um deles, o açougueiro, acaba morto após tentar lutar contra o culpado: uma boneca falante e maligna que pertence a Polly Turner (Jenny-Lynn Hutcheson), filha da viúva local Melissa Turner (Susannah Hoffman).

Trabalhando ao lado do chefe de polícia local Jack Bonsaint (Larry Musser), Scully finalmente chega à conclusão de que algo sobrenatural está acontecendo a partir do momento em que todas as pessoas que encontram Polly, Melissa e a boneca acabam mortas ou desfiguradas. Scully abandona uma explicação racional e começa a verificar as teorias de Mulder (David Duchovny), que trabalha com ela por telefone, levando o caso para o lado da bruxaria. 

Apesar de toda essa premissa e ter o nome de Stephen King associado ao roteiro, o episódio não é de todo um grande terror. A boneca titular passa longe de ser uma Annabelle de ‘Invocação do Mal’, mas impressiona nas implicações do objeto amaldiçoado se manifestando de algumas maneiras bem assustadoras, principalmente nas visões de morte de Melissa Turner antes que elas aconteçam.






Tudo do mundo de King está lá: uma criança furiosa que causa a morte daqueles ao seu redor, uma boneca possuída pelo mal, música antiga marcante, referências à bruxaria e à caça às bruxas, e, claro, o próprio Maine, que é o local principal de muitos dos contos mais famosos do autor. Mas, este é um episódio de ‘Arquivo X'. Então, o terror precisou ser colocado na medida certa.


Desta forma, Chris Carter precisou se envolver na escrita para manter o tom da série. "Stephen não estava acostumado a escrever para Mulder e Scully". Então, Carter reescreveu muito do material original de King para se encaixar melhor na estética de Arquivo X. Com isso, houveram melhorias perceptíveis nas brincadeiras entre Mulder e Scully, deixando o resultado final um pouco mais fiel à série.




Infelizmente, essa interferência acabou por fazer o episódio não ser exatamente o que King esperava, conforme falou o falecido diretor Kim Manners. "Fiquei muito animado por poder dirigir uma peça de Stephen King. E quando tudo foi dito e feito, havia muito pouco Stephen King sobrando. As porcas e parafusos eram dele, mas esse era realmente um dos roteiros de Chris”. 

Mesmo assim, mais de vinte e cinco anos depois, "Chinga" continua sendo um dos episódios mais assistidos pelos fãs de Arquivo X. Embora não seja nem de longe tão ruim nem de longe tão bom, ele é um episódio ligeiramente acima da média de Arquivo X. Juntos, os estilos restritivos de King e Carter não combinaram da maneira que se poderia esperar, embora "Chinga" ainda seja um bom episódio, não foi tão inovador quanto a FOX pensou que seria. 



Mas, do jeito que foi levado ao ar, este episódio de Arquivo X é notável principalmente por causa do trabalho de King nele. Embora talvez não seja o seu melhor trabalho, "Chinga" é uma bela colaboração que destaca exclusivamente a maestria de Carter sobre a parceria de Mulder e Scully e a propensão de King para tornar o mundano em horrível. Seja o público fã de Stephen King ou fã de Arquivo X, ‘Chinga’ é uma hora assustadora de uma das melhores séries dos anos 90 que não pode ser ignorada. 



📍As onze temporadas de ‘Arquivo X' estão disponíveis no Prime Video. Todas as temporadas mais os dois filmes da série estão disponíveis na Disney Plus (Star).

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