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Spoilers a diante
No Universo criado pelo autor George R. R. Martin, muitas coroas foram criadas para os monarcas na história da dinastia Targaryen e algumas foram reutilizadas no decorrer dos anos, enquanto outras completamente perdidas. Até o momento na série 'A Casa do Dragão' (House of the Dragon), existem duas coroas: a de Aegon I, a criada para Aenys I pelo Alto Septão e a de Jaehaerys I. Cada uma com um significado importante por trás e duas delas se destacam nos lados da guerra civil.
Assim, durante a Guerra Civil a Casa Targaryen tinha mais de uma coroa para oferecer as reivindicações de Rhaenyra (Emma D'Arcy) e Aegon (Tom Glynn-Carney). No fim da primeira temporada e, agora, apresentadas em poucos momentos do segundo ano da série, os meio-irmãos foram coroados por seus respectivos apoiadores e as escolhas tem muito significado para cada um.
A coroa do Conquistador
Apesar de não ter sido nomeado herdeiro por Viserys I (Paddy Considine) em vida, Aegon foi o primeiro a ser coroado logo após a morte do pai. Como é explicado na série, o novo rei deveria remeter a imagem de Aegon I para aumentar a força de sua reivindicação. Além de empunhar a espada Blackfyre, Aegon também carrega a coroa do Conquistador, por remeter grande autoridade ao momento em que os reinos foram unificados, mas, também, ela é um símbolo de períodos violentos da história da monarquia.
A coroa preta foi usada por Aegon I e Maegor, o Cruel, antes de chegar a Aegon II, ou seja, foram três monarcas que atravessaram períodos de maior crueldade na história Targaryen: a unificação, rebeliões contra o governo e a Dança dos Dragões, respectivamente. Por fim, a coroa seguiu esse legado até Daeron I, conhecido por invadir Dorne após séculos desde a última tentativa. Os Targaryen voltaram a falhar em obter a submissão dos dorneses e a coroa foi perdida com a morte do rei.
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A coroa do Conciliador
Em contraste com a coroa preta, existe a dourada, sob posse de Rhaenyra no momento. Os itens de soberania não são opostos apenas visualmente, mas também em simbolismo. O momento da coroação da monarca, o público rapidamente percebe que a coroa trazida por Sor Erryk Cargill (Elliott Tittensor) no final da primeira temporada é a mesma utilizada pelo seu pai, o Rei Viserys I. Além de enfatizar a legitimidade da primogênita ao Trono, também remete aos anos de paz em Westeros, uma característica que Rhaenyra parece prezar em diversos momentos.
A coroa do Conquistador não é o único elemento poderoso, o ornamento dourado também possuía sua força por ter sido usada por um grande nome da história: Jaehaerys I, o Conciliador. O governo do bisavô de Rhaenyra e Aegon é conhecido por trazer grandes melhorias no continente e paz após tanta violência imposta por Maegor. Inclusive, a coroa dourada foi feita justamente para Jaehaerys em uma tentativa de afastar a sua imagem dos eventos do governo anterior. A coroa foi perdida durante a fuga de Rhaenyra de Porto Real, quando a Rainha a vendeu para comprar uma passagem em um navio para Braavos.
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