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Destaques

‘A Casa do Dragão’ reviveu uma discussão sobre um aspecto da sétima temporada da série ‘Game of Thrones’

⟳ 1 minuto de leitura ⟲  Cinco anos depois ao fim de seu término, ‘A Casa do Dragão' (House of the Dragon) trouxe de volta uma discussão sobre uma aparente falha na trama da sétima temporada de ‘Game of Thrones’ . No novo episódio de 'A Casa do Dragão' é visto os eventos ocorridos após os acontecimentos trágicos de Sangue e Queijo. Porém, retornando ao episódio de estreia, é mostrado um diálogo entre Jacaerys Velaryon (Harry Collett) e Cregan Stark (Tom Taylor), enquanto apoiam o apoio da Casa Stark a causa de Rhaenyra (Emma D'Arcy). Nesta conversa, Cregan menciona quando Rei Jaehaerys e a Rainha Alysanne visitaram a Muralha. "Meu pai trouxe o Rei Jaehaerys e a Rainha Alysanne para ver a Muralha como os seus dragões e duas das maiores potências do mundo, recusaram-se a atravessá-la”. Segundo o relato no livro ‘Fogo e Sangue’, Alysanne realmente não conseguiu atravessar a Muralha com Silverwing (Asaprata). A dragão se recusou três vezes a atravessar e f

Qual a semelhança entre o filme "Eu, Robô", a série "Westworld" e o game "Detroit: Become Human"?


Sucessos no mundo do entretenimento cinematográfico, televisivo e dos games, o filme "Eu, Robô", a série "Westworld" e o game "Detroit: Become Human" se assemelham em uma questão: a quebra das "Três Leis da Robótica". Os robôs, anfitriões e androides divergentes começam a pensar e agir por si mesmo, a favor ou contra eles.

“Eu, Robô”, o livro homônimo de Isaac Asimov, reúne nove contos escritos pelo autor entre 1940 e 1950 e coloca em questão as três leis robóticas, que são elas: 1. Um robô não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal; 2. Os robôs devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei; e 3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores".

As três leis da robótica, porém, saíram da ficção e passaram a ser debatidos e estudados por quem pesquisa a possibilidade da inteligência artificial.E, claro, tornou-se o tema favorito no mundo do entretenimento: humanos x robôs, despertando nos telespectadores empatia ou aversão à um dos lados na disputa.


O filme "Eu, Robô"




Sinopse oficial: "Em 2035 a existência de robôs tornou-se normal. Eles são usados para auxiliar humanos nas tarefas do dia a dia e possuem em sua programação um código chamado Lei dos Robóticos, que impende que estes façam mal a qualquer ser humano. Essa lei é colocada a prova quando Dr. Milles aparece morto e o principal suspeito é seu robô Sonny. Caso seja realmente culpado, a possibilidade da quebra da Lei dos Robóticos pode tornar possível que robôs controlem o mundo. O detetive Del Spooner fica responsável por investigar o caso e conta com a ajuda da Dra. Susan Calvin para desvendar o que realmente aconteceu".

Na trama, para que a ordem seja mantida, os robôs tem um código de programação que impede que eles sejam violentos contra humanos. Porém, um suposto homicídio cometido por um robô, faz com que o detetive Del Spooner (Will Smith) investigue o caso no qual começa-se acreditar na possibilidade de que os robôs tenham achado uma forma de desativar a Lei dos Robóticos. E, assim, Spooner descobre uma conspiração que ameaça a relação entre humanos e robôs, colocando em risco a segurança da humanidade. 

O filme de 2004, protagonizado pelo ator Will Smith, é baseado no livro de Isaac Asimov, abordando questões éticas e morais relacionadas à inteligência artificial, explorando a coexistência entre humanos e máquinas, a autonomia dos robôs e a responsabilidade de suas ações.




A série "Westworld" 




Sinopse oficial: "No futuro, o parque temático Westworld oferece a seus visitantes a oportunidade de conhecer o Velho Oeste em um gigantesco terreno, incluindo a cidade de Sweetwater. Eles são ocupados por "anfitriões", androides indistinguíveis dos humanos, que possuem uma programação avançada que segue um conjunto pré-definido de narrativas entrelaçadas, mas que improvisam à medida que os visitantes interagem com eles. Os anfitriões repetem essas narrativas todos os dias, tendo suas memórias apagadas durante a noite, enquanto dormem, até que sejam reaproveitados para outras narrativas ou desativados e armazenados para uma futura reutilização em novas histórias. Para a segurança dos visitantes, os anfitriões são incapazes de prejudicar quaisquer outras formas de vida, permitindo aos visitantes liberdade quase ilimitada de se envolverem em qualquer atividade que quiserem, sem retaliação, contra os androides anfitriões. O enredo começa a se desenrolar, de fato, quando alguns dos anfitriões começam a alcançar a auto autoconsciência".




O parque é um local onde apenas pessoas muito ricas podem pagar pelo luxo de viver seus pecados e perversões, sem julgamentos, quando interagem com androides de alta tecnologia e que simulam situações e emoções humanas. São as fantasias mais torpes dos visitantes contra as vítimas robôs, especialmente as robôs protagonistas da série Dolores (Evan Rachel Wood) e Maeve (Thandie Newton), que é o ponto de partida: "Você já questionou a natureza de sua realidade?". 



O fato das memórias permanecem escondidas em uma espécie de subconsciente, fazem com que os anfitriões comecem a se lembrarem dos abusos e adquirir essa consciência de quem são e qual seu papel nesse mundo criado pelo Dr. Ford (Anthony Hopkins) e seu sócio Arnold (Jeffrey Wright), passando a se rebelar contra seus criadores e, principalmente, contra os humanos visitantes do parque, com os demais robôs despertados seguindo a vingativa Dolores e a maternal, porém fria, Maeve.




A série de 2016 da HBO, desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy, teve quatro temporadas protagonizadas por Evan Rachel Wood (Dolores) e Thandie Newton (Maeve). Também no elenco tem o ator brasileiro Rodrigo Santoro, como o anfitrião divergente Hector Escaton. Ela fala sobre o despertar da consciência artificial. Os robôs estão “vivos”, pois sangram como nós, sofrem como nós e sentem como nós, e, assim, como humanos começam a lutar pela sua sobrevivência.




 O game "Detroit: Become Human"




Sinopse oficial: "O jogo se passa em 2036 na cidade de Detroit, que foi revitalizada pela invenção e o uso dos androides no nosso dia a dia. Porém, quando os androides começam a se comportar como se tivessem vida, as coisas começam a fugir do controle. Assuma o papel dos três protagonistas controláveis da história, cada um com suas próprias perspectivas, e enfrente esse novo estilo de vida. Nessa narrativa emocionante e cheia de reviravoltas, cada escolha e ação não determinará apenas o futuro do personagem, mas também o de toda a cidade (e pode ter proporções ainda maiores)".

A história gira em torno dos androides Kara (Valorie Curry), Markus (Jesse Williams) e Connor (Bryan Dechart), três androides concebidos pela empresa fictícia CyberLife que, consoante as decisões que o tomar, mudarão o rumo da cidade de Detroit e, consequentemente, dos Estados Unidos da América. Além disso, será testemunhado o surgimento de uma nova raça: Os Divergentes (androides que manifestam emoções humanas). Encarnando estes três personagens androides diferentes, o jogo coloca o jogador em uma Detroit de um futuro próximo, em 2038, onde os Divergentes – androides que manifestam emoções humanas – buscam direitos iguais e liberdade.

Kara (Valorie Curry), é uma androide do modelo AX400 concebida exclusivamente para atividades domésticas. Ao regressar para casa de Todd Williams, o seu dono, após ter sido reparada, ela conhece novamente Alice, a única filha de Todd. Quando percebe que este tem um temperamento instável e agressivo, Kara foge com Alice para começarem uma nova vida juntas. 




Markus (Jesse Williams), é um androide do modelo RK200 concebido para cuidar de Carl Manfred, um renomado pintor confinado a uma cadeira de rodas. Com o passar do tempo, Carl acaba por estabelecer uma ligação com Markus de pai e filho que o seu filho biológico Leo desaprova. Após um conflito com Leo, Markus acaba numa lixeira de onde renascerá determinado a conduzir um grupo de divergentes a lutar pela liberdade dos androides. 




Connor (Bryan Dechart), é o modelo de androide mais recente, um RK800, cuja função é oferecer assistência a investigadores. No entanto, com a proliferação dos divergentes, a CyberLife oferece o seu protótipo à polícia de Detroit e Connor torna-se parceiro do Tenente Hank Anderson. O androide deverá, assim, conquistar a confiança de Hank na arriscada investigação sobre o fenômeno que poderá estar na origem da divergência, vendo-se confrontado com a decisão entre trair a sua espécie ou quem o criou.




Um dos primeiros pontos apresentados no jogo são os abusos e violência que os androides recebem dos humanos,mas, eles não podem ferir os humanos. O "Teste de Turing" avalia a capacidade de uma máquina exibir comportamento inteligente equivalente a um ser humano e evita que os androides cometam atos criminosos contra os humanos. Mas é justamente o contrário, o abuso dos humanos, que causa o despertar da autoconsciência nos chamados androides Divergentes.

É quando o jogo apresenta outro em um ponto importante na história: oi encontro do androide Connor com o seu criador, o cientista Elijah Kamski. Ex-CEO da CyberLife e o criador dos primeiros modelos, ele afirma que o Teste de Turing já não é tão efetivo e propõe o "Teste de Kamski", que tem como objetivo medir se as máquinas possuem algum senso de empatia. Nele, Kamski propõe a Connor que atire em um outro androide. Se ele atirasse, demonstraria que são apenas máquinas que recebem comandos. Se não atirasse, demonstraria que Connor possui empatia por um semelhante.

"Detroit: Become Human" é um jogo eletrônico de 2018 produzido pela Quantic Dream e publicado pela Sony Interactive Entertainment para o PlayStation 4 e Microsoft Windows PC. Tem como premissa central a inteligência artificial e a possibilidade das máquinas, em algum momento da nossa história, poderem-se assemelhar aos humanos, não fisicamente, mas relativamente às questões emocionais e cognitivas, agindo de forma a garantir sua liberdade, direitos e condições de vida e sobrevivência.







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