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Destaques

‘Rainha das Lágrimas’ é eleito o melhor k-drama de 2024

⟳ 1 minuto de leitura ⟲  No dia 12 de outubro, aconteceu a 15ª edição do Korea Drama Awards 2024, um dos eventos mais esperados do calendário cultural da Coreia do Sul. A cerimônia celebra os atores, trilhas sonoras e dramas que foram ao ar durante o ano em canais nacionais e a cabo, bem como em plataformas OTT (streaming). Produzida pelo Studio Dragon, ‘Rainha das Lágrimas’ foi eleita o melhor k-drama do ano . Escrita por Park Ji-eun, conhecida pelo seu trabalho em ‘Pousando no Amor’, e trouxe como protagonistas os atores Kim Soo-hyun (‘Tudo Bem Não Ser Normal’) e Kim Ji-won (‘Mr. Sunshine’), tornando-se um sucesso mundial. Leia também:   Song Joong-Ki reprisa o seu papel Vincenzo em ‘Rainha das Lágrimas' Além de Melhor Drama , a série sul- coreana venceu nas seguintes categorias:  Prêmio Hot Star Feminino: Kim Ji Won  Prêmio Global Star: Kim Soo Hyun  Melhor Casal: Kim Soo Hyun e Kim Ji Won Melhor Canção: ‘More Than En...

'A Casa do Dragão' | O pouco tempo de tela de Rhaenyra na segunda temporada


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A Guerra Civil Targaryen começou de fato na segunda temporada de 'A Casa do Dragão' e, embora, ela esteja sendo travada em seu nome, o Collider fez um ensaio (aqui resumido) no qual fala sobre Rhaenyra Targaryen (Emma D'Arcy) ter estado ausente e inativa durante grande parte da temporada. A série simplesmente não oferece tempo de tela suficiente com Rhaenyra e essa limitação deixa sua facção sem rumo e com histórias repetitivas. Além disso, acaba por não destacar as complexidades pessoais da protagonista, dando a ela o peso emocional necessário para ser realmente impactante.

Excluindo o primeiro episódio, onde a ausência de Rhaenyra foi uma escolha eficaz com ela lamentando a perda de Lucerys (Elliott Grihault), voando por dias em busca de seu corpo e retorna com uma fala marcante, "Eu quero Aemond Targaryen". Este momento é um triunfo brilhante na atuação de Emma D'Arcy. Mas não importa o talento de D'Arcy se as emoções complexas de Rhaenyra não forem exploradas e a falta de tempo real na tela tem sido um desserviço a tudo o que sua personagem poderia ser.

Mesmo quando ela recebe tempo de tela seu enredo se tornou repetitivo e decepcionante. Ela é forçada a permanecer no castelo por segurança, tem que lidar com um Pequeno Conselho que não a respeita e está ausente de partes significativas de cada episódio, mesmo Rhaenyra expressando suas próprias frustrações por estar confinada no castelo.


 





O tempo de tela reduzido de Rhaenyra parece mais aparente por causa de quão mais ativos os outros personagens têm sido. Seu oponente Aegon II (Tom Glynn-Carney) tem se destacado nesta temporada, sendo explorado suas falhas e inseguranças e ao mesmo tempo ele atuou na batalha. Até mesmo Aemond (Ewan Mitchell) correspondeu aos medos que todos tinham dele, já que suas conspirações militares levaram à morte de Rhaenys (Eve Best) e sua ascensão pessoal a regente.

Rhaenys se ofereceu para a batalha, fazendo um movimento decisivo e sacrifício em um momento crítico da guerra. Jacaerys (Harry Collett) tem sido um embaixador eficaz para sua facção, negociando com os Arryns, Starks e Freys para construir o exército de Rhaenyra. Baela (Bethany Antonia) voando em seu dragão fazendo a vigia das tropas verdes e, até mesmo Daemon (Matt Smith) em sua própria jornada surreal em Harrenhal, tem sido uma das explorações de personagens mais envolventes da temporada até agora. 




As ações desses personagens secundários diminuem a importância de Rhaenyra, empurrando-a para fora da narrativa central e enfatizando suas próprias deficiências como governante, já que seu tempo na tela também parece decepcionante. 

A série tem mostrado que o patriarcado restringe e prejudica o povo de Westeros e isso trouxe prejuízo para as personagens femininas ao enquadrá-las como amantes da paz e pacientes, e os personagens masculinos como famintos por guerra e temerários. Em vez de permitir que Rhaenyra e Alicent (Olivia Cooke) sejam personagens complexas e falhas, suas motivações e ações tiram muito da nuance em torno de suas histórias.




A adaptação da personagem para a série se encaixa muito mais no molde de um herói tradicional, em vez de uma figura trágica em uma guerra agridoce , uma mudança que na verdade torna sua personagem menos interessante. 

O foco limitado em Rhaenyra e sua falta de nuance em breves momentos tiram muito das tragédias que fizeram desta guerra um evento tão lendário na história de Westeros.




📍A primeira temporada completa e os cinco primeiros episódios da segunda temporada de 'A Casa do Dragão' estão disponíveis na Max.

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