Pular para o conteúdo principal

Destaques

'Guerra Culinária' | Competição com 100 chefs de cozinha no reality sul-coreano

  ⟳ 1 minuto de leitura ⟲ A série 'Guerra Culinária' (Culinary Class Wars) é um reality show sul-coreano no qual 100 chefs de cozinha competem divididos entre os “Colheres Pretas” e os “Colheres Brancas”. A principal intenção da competição é descobrir novos talentos e mostrar se a fama realmente faz a diferença na hora de definir quem sabe elaborar o melhor prato. Oitenta são cozinheiros desconhecidos, donos de restaurantes locais, os "Colheres Pretas", que enfrentam 20 chefs renomados da Coreia, os "Colheres Brancas", sendo julgados por Paik Jong-won,um chef popular e premiado, que é sempre chamado para julgar realitys gastronômicos na TV, e Ahn Sung-jae, responsável pelo Mosu Seoul, restaurante de três estrelas Michelin (premiação máxima na culinária mundial).   O prêmio para o vencedor é de 300 milhões de wones (equivalente a US$ 225.000). A série é divertida, envolvente, tensa, intrigante e com pratos deliciosos, bela direção de arte, bela fotografia

'A Casa do Dragão' | George Martin detalha insatisfação com a série da HBO


⟳ 3 minutos de leitura ⟲




O autor George R.R. Martin cumpriu o que havia prometido e publicou um longo post no seu blog detalhando insatisfações e preocupações com os rumos da série 'A Casa do Dragão' (House Of The Dragon).

Apesar de ser bastante esclarecedor para os críticos televisivos e para o público em geral, o texto foi retirado do ar poucas horas após a postagem, não está mais disponível no blog de George R.R. Martin.

Em seu texto, Martin se concentrou na mudança da adaptação do evento Sangue e Queijo no livro 'Fogo e Sangue' para a série da HBO. Esse é um dos momentos mais cruéis do universo criado pelo autor e que teve uma grande alteração, o que insatisfez Martin e a cena não causou grande impacto no público. 

Em 'A Son for a Son', o primeiro episódio da segunda temporada, Daemon Targaryen (Matt Smith) encomenda a morte de Aemond Targaryen (Ewan Mitchell) como vingança pela morte de Lucerys Velaryon (Elliot Grihault). Porém, Sangue e Queijo não encontram o príncipe e acabam por executar o filho infante do rei Aegon (Tom Glynn-Carney) e da rainha Helaena (Phia Saban).




Como dito acima, a cena recebeu críticas dos fãs do livro de Martin por apresentar uma versão bem menos violenta e cruel do que a apresentada na obra, como explicado pelo próprio Martin:

"Ainda acredito que a cena do livro é mais impactante, e os leitores têm o direito de pensar o mesmo. Os assassinos são mais cruéis no livro. Os atores que os interpretam na série são excelentes, mas os personagens são impiedosos, implacáveis e mais assustadores em 'Fogo e Sangue'. Na série, Sangue é um Manto Dourado. No livro, ele é um ex-cavaleiro, extirpado de suas funções por bater em uma mulher até a morte. O Sangue do livro é o tipo de homem que acredita que fazer alguém escolher qual de seus filhos deve morrer é uma diversão, ainda mais quando se eleva a crueldade ao assassinar o filho que ela tentava salvar. O Queijo do livro também é pior. Ele não chuta um cachorro, é verdade, mas ele nem tem um cachorro, e é ele quem diz a Maelor que sua mãe o quer morto. Também acho que Helaena demonstra mais coragem e força no livro, ao oferecer a própria vida pela do filho. Oferecer uma joia não é a mesma coisa. Na minha cabeça, a escolha [de Helaena] era o elemento mais forte da cena, o mais sombrio, o mais visceral. Odiei perder isso, e, julgando pelos comentários online, a maioria dos fãs parece concordar".




Martin conta que o showrunner Ryan Condal ofereceu razões práticas para muitas das mudanças na cena, incluindo até mesmo a inexistência de Maelor, o terceiro filho de Helaena, na série televisiva.

"Quando Ryan me contou sobre as mudanças que queria fazer, tempos atrás, argumentei contra, por todos os motivos que já disse. Não me estendi muito, nem fui incisivo. Ryan me garantiu que não estávamos perdendo o Príncipe Maelor, apenas o adiando. A Rainha Helaena ainda poderia dar à luz a ele na terceira temporada, presumivelmente depois de engravidar no final da segunda temporada. Isso fez sentido para mim, então retirei minhas objeções e concordei com a mudança".

"As mudanças enfraqueceram a cena, mas só um pouco. Ryan tinha razões mais práticas para tudo isso. Eles não queriam escalar mais uma criança, ainda mais um bebê de dois anos de idade. Crianças dessa idade seriam um atraso inevitável nas gravações, e teriam um impacto no orçamento. Isso sempre foi um problema com 'A Casa do Dragão', então temos que guardar dinheiro de onde der".




Martin explica o motivo de defender a adaptação de Maelor Targaryen para a série, pois, no auge da guerra, Maelor é assassinado e isso marca o ponto de virada no apoio popular à Rhaenyra (Emma D'Arcy), herdeira legítima do Trono de Ferro, e que leva a rainha Helaena ao suicídio. O autor ressalta que a ausência do personagem causará a falta desses momentos que definem a Dança dos Dragões.

"Ele é uma criança pequena, não tem uma linha de diálogo, não faz nada de importante além de morrer... mas onde, quando e como [ele morre], isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência de Sangue e Queijo, mas também nos custou a cena de Bitterbridge com todo seu horror e heroísmo, minou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso por sua vez enviou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça para sua rainha 'assassinada'. Nada disso é essencial, eu suponho... mas tudo isso serve a um propósito, tudo ajuda a amarrar as linhas da história, então uma coisa segue a outra de uma maneira lógica e convincente".

"Será que tudo isso aparecerá na série? Talvez… mas não vejo uma maneira. Poderíamos usar a filha de Helaena como protegida, mas ela não pode morrer, já que terá um papel importante como próxima herdeira de Aegon. Poderíamos ter um Maelor recém-nascido, mas isso estragaria a linha do tempo, que já é uma bagunça. Não faço ideia dos planos de Ryan, ou até se ele tem algum plano, mas já que não tivemos Maelor na segunda temporada, o jeito mais fácil seria esquecê-lo completamente. Sim, é mais simples, e faz sentido tratando da agenda e do orçamento da série, mas o mais simples não é o melhor".




A conclusão de Martin veio exatamente com o destino da rainha Helaena e neste ponto o autor acaba por entregar um spoiler da terceira temporada da série. “No rascunho de Ryan para a terceira temporada, Helaena ainda se mata… por nenhum motivo específico. Não há nenhum horror, nenhum gatilho que tira a frágil jovem rainha dos eixos".

George R.R. Martin termina o post afirmando que há ainda mais mudanças problemáticas planejadas para as temporadas três e quatro, caso deem prosseguimento aos rumos tomados na série até aqui, e que devem concluir a guerra que marca o início do fim da dinastia Targaryen. "E há efeitos borboletas maiores e mais tóxicos por vir, se 'House of the Dragon' prosseguir com algumas das mudanças que estão sendo contempladas para as temporadas 3 e 4...".




📍As duas temporadas de 'A Casa do Dragão' estão disponíveis na Max. 

Comentários